Capela da Medalha Milagrosa (Chapelle Notre-Dame de la Médaille Miraculeuse), é um importante lugar de oração e peregrinação, que atrai turistas e inúmeros fiéis, vindos do mundo inteiro, principalmente brasileiros, desejosos de um momento de oração e da proteção da Virgem Maria, sendo neste local que ocorreu a aparição de Nossa Senhora das Graças.
Tudo começou com um apelo que o então padre Vicente (São Vicente) fez durante sermão em Châtillon, nascendo ai um movimento das Senhoras Damas da Caridade (Confraria da Caridade). A primeira irmã de caridade foi a camponesa Margarida Nasseau, que contou com a orientação de Santa Luísa de Marillac e que, mais tarde, estabeleceu a Confraria das Irmãs da Caridade, atuais Filhas da Caridade. De apenas quatro irmãs no começo, a Confraria conta, hoje, com centenas delas.
A história da capela começa em 1813, quando o antigo Palacete de Châtillon é doado por um decreto imperial as irmãs da ordem das Filhas da Caridade “Filles de la Charité”. O lugar passa a ser a sede da congregação, fundada por São Vicente de Paula e por Luisa de Marillac.
As Irmãs construíram uma capela dedicada ao Sagrado Coração de Jesus, sendo que em 28 de junho de 1815 as Irmãs puderam tomar posse de sua nova Casa Mãe.
Em 1830, Catarina Labouré, jovem noviça, recebe a graça de ver São Vicente de Paulo.
Durante todo o tempo do seu Seminário, ela vê o Cristo presente na Eucaristia, mas não recebe nenhuma mensagem específica.
Nos dias 18 de julho, 27 de novembro e em dezembro de 1830, ela se encontra com a Santíssima Virgem que, na ocasião, entrega-lhe o modelo da Medalha Milagrosa. Desde então, milhões de peregrinos do mundo inteiro vêm se recolher nesta Capela.
Na segunda aparição sobre o quadro de São José (hoje, o local onde se encontra a Virgem do Globo), Catarina vê dois globos vivos, que passam, um após o outro, e nos quais a Santíssima Virgem se mantém em pé, sobre a metade do globo terrestre, seus pés esmagando a serpente.
No primeiro quadro, a Virgem Maria traz nas mãos um pequeno globo, dourado, com uma cruz superposta, que Ela eleva aos céus. Catarina ouve: «Este globo representa o mundo inteiro, particularmente a França e todas as pessoas»
No segundo, saem de suas mãos abertas raios de um brilho resplandecente. Catarina ouve ao mesmo tempo uma voz que lhe diz: «Estes raios são o símbolo das graças que Maria alcança para os homens».
Depois, em forma oval, forma-se a aparição e Catarina vê inscrita, em letras de ouro, esta invocação: «O’ Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a Vós! ».
Então uma voz se faz ouvir: « Fazei cunhar uma medalha sob este modelo. As pessoas que a usarem, com confiança, receberão muitas graças ».
Finalmente, ao redor, Catarina vê o verso da Medalha: no alto, uma cruz, com a inicial do nome de Maria superposta, e, em baixo, dois corações, um coroado de espinhos, e outro, transpassado por uma lança.
As doze estrelas estão gravadas ao redor da medalha correspondem aos doze apóstolos e representam a Igreja. Ser Igreja, é amar o Cristo e participar de sua paixão pela Salvação do mundo. Cada batizado é convidado a associar-se à missão do Cristo, unindo seu coração aos Corações de Jesus e de Maria.
A medalha é um apelo à consciência de cada um, para que escolha, como o Cristo e Maria, o caminho do amor, até o dom total de si mesmo.
Catarina teria falado com o padre responsável pelo convento para fazer as medalhinhas, mas ele não acreditou no relato. Então, no começo do ano seguinte, ao terminar o período de formação, a jovem foi transferida para o asilo de Reuilly (Hospice d’Enghien-Reuilly), onde devia cuidar dos pobres e doentes da região.
No ano de 1832, começa uma epidemia de cólera que vai deixar mais de 20 mil mortos! Catarina, então, consegue convencer o padre a Aladel a fazer as medalhas e distribuir as medalhas. As curas e conversões aumentam.
À Irmã Catarina, faleceu em 1876, data que já haviam distribuído mais de um bilhão de medalhas!
O coração de São Vicente de Paulo, encontra-se em um relicário na Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa.
O Papa João Paulo II, esteve na capela em 31 de maio de 1980.
A Capela é pequena, mas linda e silenciosa lugar perfeito para orações, reflexões e claro sentir a presença de Deus. Eu como católico amo visitar essa igreja.
A Capela abre todos os dias, das 7h45 às 13h e das 14h30 às 19h
Na Capela temos vários horários de missas
OBS. A capela tem missas em português.
Endereço;
- 140 rue du Bac 75340 Paris Cedex 07,
- Tél. : +33 (0)1 49 54 78 88
- Fax : +33 (0)1 49 54 78 89
Como chegar;
- Métro : Sèvres – Babylone (lignes 10 et 12)
- Onibus : 39, 63, 70, 84, 87, 94
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