Ópera de Paris no Palácio Garnier

 

A Ópera Garnier ou Palais Garnier foi construído durante a grande reforma da capital francesa orquestrada por Napoleão III e o Barão Haussmann no século XIX, sendo muito criticado na época, fez que demoliram edifícios antigos de Paris.

O início da construção do Ópera Garnier foi em 1861, entretanto aconteceram vários contratempos, como a Guerra Franco-Prussiana, a queda do Império francês e a o próprio terreno, que era extremamente pantanoso, chegando até mesmos a dizer que existia um lago subterrâneo alimentado pelo rio Grange-Batelière – hipótese sabiamente explorada pelo célebre romance de Gaston Leroux, em O Fantasma da Ópera.

 A grandiosa obras-primas foi inaugura em 1875.

O prédio foi construído com estilo arquitetônico diferenciado, sendo que há um pouco de barroco e um pouco do renascimento italiano. Dizem que seu arquiteto – Charles Garnier – diante da pergunta da Imperatriz Eugénia de Montijo: “se o palácio seria em estilo grego ou romano”, o arquiteto teria respondido: “Ele é no estilo Napoleão III, Madame!”

O Palácio Garnier é o 13º teatro a hospedar a Ópera de Paris, desde sua fundação por Luís XIV, em 1669, sendo que hoje a Ópera Nacional de Paris, e abrigada pelo Ópera Garnier e pelo Ópera da Bastilha. O palácio era comumente chamado apenas de Ópera de Paris, mas, após a inauguração da Ópera da Bastilha, em 1989, passou a ser chamado Ópera Garnier.

O majestoso edifício tem área total de 11.000 m² e seu imenso palco pode acomodar até 450 artistas. Sua capacidade é de 1979 espectadores em confortáveis assentos de veludo vermelho. A sala de espetáculos, impressiona com  as cores dourada e vermelha, com um teto que contrasta furiosamente com o resto do ambiente.

A sala também é composta de um majestoso lustre de bronze e cristal equipado com 340 luzes. A cortina do palco foi produzida pelos pintores-decoradores do teatro Auguste Rubé (1817-1899) e Philippe Chaperon (1823-1906), de acordo com as instruções de Charles Garnier. A cortina foi substituída de forma idêntica em 1951 e depois em 1996.

Outro ponto que merece destaque no edifício são os “Foyers”, hall por onde os espectadores passeavam entre as apresentações, os quais estão ricamente decorados.

 Um dos elementos que merece ser observado no edifício é a grande escada de mármore branco com uma balaustrada de mármore verde e vermelho que une os dois níveis.

LENDAS DO ÓPERA

O fato da Garnier ser a décima terceira ópera construída em Paris contribuiu para o aparecimento de superstições e lendas em torno do monumento. Um acidente mortal ocorrido em 1896 soltou ainda mais as imaginações. Neste ano, no dia 20 de maio,  o contrapeso do enorme lustre da sala da Ópera se quebrou durante um espetáculo atingindo a pessoa que se encontrava na poltrona número 13. Durante algum tempo comentários falaram da maldição, de barulhos e sussurros nos corredores dos camarins.

Referidos acontecimentos devem ter inspirado Gaston Leroux para seu famoso livro O Fantasma da Opera.

COMO VISITAR A OPERA GARNIER

Todos podem visitar a Opéra Garnier com uma visita independente, as riquezas dos espaços públicos do Palais Garnier, uma obra-prima da arquitetura teatral do século XIX. Este ingresso também oferece acesso a exposições temporárias, caso esteja acontecendo.

Você também pode realizar uma visita guiada a todo o palácio, com uma apresentação de sua história, arquitetura e diversas atividades.

Horário

  • Todos os dias, das 10:00 às 17:00 horas.

Preço

  • Adultos: €12 (R$76,20).
  • Menores de 25 anos e estudantes: €8 (R$50,80)
  • Tour pela Ópera Garnier e as galerias secretas de Paris €38
  • Menores de 12 anos: entrada gratuita.
  • Entrada gratuita com Paris Pass.

Como chegar:

  • Metrô: Ópera, linhas 3, 7 e 8.
  • RER: Auber, linha A.
  • Ônibus: linhas 20, 21, 22, 27, 29, 42, 52, 53, 66, 68, 81 e 95.
  • Estacionamento: Q-Park Edouard VII – Rue Bruno Coquatrix 75009 Paris (em frente à 23 Rue de Caumartin)

Lugares próximos

  • Galerias Lafayte
  • Praça Vendôme (532 m)
  • Igreja Madeleine (575 m)
  • Capela Expiatória (677 m)]
  • Museu Grévin (750 m)
  • Museu de Artes Decorativas (970 m)

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